Este é um blog que tem informações sobre a Educação Infantil.

Objetivo: ser mais uma ferramenta de apoio pedagógico para os professores os quais oriento pedagogicamente e por quem mais se interessar!

domingo, 24 de junho de 2012

Minhas Artes





Um  olhar sobre o Cuidar e educar na Educação Infantil

A educação Infantil dá inúmeros sinais da urgência de olhar para a situação atual e refletir possíveis rumos políticos, sociais e educacionais, tendo em foco o cuidado e a educação das crianças de 0 a 6 anos.
A realidade da educação infantil, dos novos paradigmas educacionais, torna essenciais ações e reflexões amplas e profundas como subsídios para avançar nas práticas cotidianas.
As instituições de educação infantil surgiram na França no século XVIII, em respeito à situação de pobreza, abandono e maus-tratos de crianças pequenas, cujos pais trabalhavam em fábricas, fundições e minas, criadas pela Revolução Industrial. Todavia, os objetivos e formas de tratar as crianças dos extratos sociais mais pobres da sociedade não eram consensuais. Setores da elite defendiam a idéia de que não seria bom para a sociedade como um todo, que se educassem as crianças pobres, era proposta a educação da ocupação e da piedade (OLIVEIRA, 1995).
A história de atendimento à criança em idade anterior à escolaridade obrigatória foi marcada, em grande parte, por ações que priorizaram a guarda das crianças. Em geral, a Educação Infantil, em particular as creches, destinava-se ao atendimento de crianças pobres e organizava-se com base na lógica da pobreza, isto é, o serviço prestados_seja pelo poder público seja por entidades religiosas e filantrópicas_ não era considerado um direito das crianças e de suas famílias, mas sim uma doação, que se fazia _ e muitas vezes ainda se faz _ sem grandes investimentos. Sendo destinada à população pobre, justificava-se um serviço pobre.
Antigamente, a escola de Educação Infantil tinha uma conotação assistencial, onde as crianças ali passavam o dia todo para que seus pais pudessem trabalhar. As monitoras passavam os dias olhando as crianças brincarem e era o professor quem ficava com o desenvolvimento intelectual planejado (quando havia planejamento). Nesse período, os papéis, dentro da instituição infantil eram bem claros: um cuidava e o outro educava.
Além dessas iniciativas, também as populações das periferias e das favelas procuraram criar espaços coletivos para acolher suas crianças, organizando creches e pré_escolas comunitárias. Para tal construíram e adaptaram prédios com seus próprios e parcos recursos, o que seguem fazendo na ausência do Estado.
Nesse longo percurso da história do atendimento à infância, pesquisas e práticas vem buscando afirmar a importância de se promover uma educação de qualidade para todas as crianças.
A constituição de 1998 representou um grande avanço, ao estabelecer como dever do Estado, por meio dos municípios, garantia à educação Infantil, com acesso pra todas as crianças de 0 a 6 anos a creches e pré_escolas. Essa conquista da sociedade significou uma mudança de concepção. A Educação Infantil deixava de se constituir em caridade para se transformar, ainda que apenas legalmente, em obrigação do Estado e direito da criança.
Tanto as pesquisas e os estudos quanto as pressões da sociedade civil organizada reafirmaram esses valores na LDB, promulgada em 1996, que considera a Educação Infantil a primeira etapa da Educação Básica.
A Educação Infantil está entre as prioridades do MEC, pois sabemos da im portância desse período para o desenvolvimento da pessoa em todas as suas dimensões: cognitiva, afetiva, corporal e social, tendo a sua autonomia. Nesse período, desenvolvem _se as capacidades da relação com o outro, a identidade, as atitudes de tolerância, o respeito às diversidades, na vida das crianças esse é um período profícuo para se ter acesso ao conhecimento.
NO que diz respeito à legislação brasileira, muitas foram às conquistas da Educação Infantil, considerando a criança como sujeito de direitos. A Constituição Federal de 1988 reconheceu a educação de crianças de zero a seis anos, anteriormente tida como assistencial, como direito do cidadão e dever do Estado e incluiu a creche no capítulo da Educação ressaltando seu caráter educativo. O Estatuto da criança e do adolescente (ECA/1990), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/1996), o Plano Nacional de Educação (PNE/2001) e o Estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil pelo Conselho Nacional de Educação (CNE/1998) reafirmam o princípio da Educação Infantil com direito.
Mas os avanços na legislação não foram acompanhados de uma política de financiamento para a Educação Infantil que permitisse uma expansão do atendimento por instituições públicas bem como sua qualificação. Nas décadas de 1970 e 1980 houve um crescimento do atendimento das crianças em creches filantrópicas, domiciliares e comunitárias, em geral pela ausência de política de Estado. No final dos anos 1990, a precariedade do atendimento público agravou_se com a implementação do fundef, que destinou recursos exclusivamente para o Ensino Fundamental. Para superar essa realidade, muitos municípios têm estabelecido convênio com organizações da sociedade civil por meio de repassa de recursos, muitas vezes sem a realização de um trabalho de acompanhamento e supervisão pedagógica.
Mesmo tendo a LDB determinado que todas as creches e pré_escolas existentes ou a serem criadas devessem ser integradas ao sistema de ensino até dezembro de 1999, em muitos municípios isso não aconteceu. Consequentemente prevalece o caráter assistencialista do atendimento.
O atendimento de zero a seis anos deve ser tratado como um processo contínuo, rompendo com antigas concepções de que nas creches (zero a três anos) deveriam predominar os cuidados com a higiene, a saúde e a alim entação, e de que nas pré_escolas (quatro a seis anos) se prepara à criança para o ensino fundamental.
A Educação Infantil não é um período preparatório para a escolaridade futura. Nessa perspectiva, o trabalho com a faixa etária de zero a seis anos envolve ações de cuidado e de educação de forma indissociável; assim, os sistemas de ensino devem organizar seus projetos pedagógicos articulando esses dois processos.
O trabalho com crianças de zero a seis anos pressupõe o cuidado e a educação como intrínsecos à relação cotidiana. De um lado as crianças necessitam dos cuidados essenciais ligados às questões de alimentação, vestuário, saúde, pelos quais todos os seres humanos são subjugados. De outro necessitam também da interferência imediata, em especial dos adultos, para a realização destes cuidados e outras tarefas do dia-a-dia. Essa interferência ocorrerá com maior ou menor intensidade à medida que o grau de autonomia (maturação física, emocional, afetiva) for se ampliando. Fica evidenciado que as atividades ligadas estritamente ao ato do cuidado são de extrema importância e que este ato não pode pretender-se desvinculado do processo de desenvolvimento, embora esta desvinculação tenha prevalecido (e ainda prevaleça) na concepção de atendimento às crianças. Isso se deve, sobretudo ao fato de que, historicamente, a função das creches esteve associadas à caridade, e essa visão foi por muito tempo reforçada pela e igreja e incentivada pela sociedade, de modo geral.
Oliveira, Vitória e Ferreira (1992) afirmam que no Brasil, por exemplo... até o início deste século, o atendimento em asilos e internatos, destinava-se basicamente a filhos de mães solteiras que não tinham condições de ficar com eles e criá-los. Isso gerava naquelas mulheres sentimentos de pecado ou de culpa, e o atendimento institucional a seus filhos era considerado um favor, uma caridade (p. 18).
Por conseguinte, entende-se que as unidades de educação infantil devem ir mais além da função de “guarda e cuidado”, ou seja, devem realizar um trabalho de forma planejada, organizando espaços adequados no sentido de estimular o processo de desenvolvimento (motor, cognitivo, emocional, social) das crianças. Cabe ressaltar, porém, que a instituição educativa não substitui a ação da família. Pelo contrário, se configura como um lugar de interação e socialização das crianças, complementar à ação familiar e que por isso necessita de uma relação de confiança e de responsabilidade entre ambas.    
A instituição infantil é um direito da criança e espaço onde ela possa sentir prazer em freqüentar, quem não pensa assim vê esse ambiente como tendo mero caráter assistencialista, no qual apenas o cuidar é focalizado; considera a instituição infantil freqüentada apenas por crianças que foram deixadas lá pela família. Tal visão deve ser superada porque se revela preconceituosa e sem fundamentação diante da realidade em que se encontra e que, cada vez, mais se procura trilhar, que é a de garantir espaço para que a criança possa ter seus direitos respeitados e, entre eles, o de viver a infância.
Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasa teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e compartimentados. A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
Embora existam situações no qual o modelo antigo ainda ocorra, que em determinados momentos há um responsável para cuidar e outro para educar, atualmente a discussão vai muito além dessa análise simplificada. Cuidar e educar, de acordo com as novas diretrizes, deve caminhar junto. Percebem-se nos dias de hoje e apoiado nos paradigmas emergentes da complexidade (DEMO, 2002; MORIN, 2002) e da visão sistêmica relacionada ao ser vivo (CAPRA, 2001; CAPRA, 2002; MATURANA & VARELA, 2001), o indivíduo como ser global, não fragmentado e não linear, em todos os momentos e em todas as situações, ou seja, cuidar educar contemplando de forma democrática todas as diferenças e, ao mesmo tempo, a natureza complexa do indivíduo. Plenamente entendidas e aplicadas, cuidar e educar caminha simultaneamente e de maneira indissociável, possibilitando que ambas as ações construam na totalidade, a identidade e a autonomia da criança. 
A ação conjunta dos educadores e demais membros da equipe da instituição é essencial para garantir que o cuidar e o educar aconteçam de forma integrada. Essa atitude deve ser contemplada desde o planejamento educacional até a realização das atividades em si.
Em face de muitas dificuldades ainda existentes para a função do cuidar/educar como indissociável seja efetivamente assumida, tentando entender melhor essa temática, realizei uma pesquisa com as professoras Leidiane Cardoso e Hidazélia Macedo, para relatarem aspectos da prática cotidiana do cuidar e educar na educação infantil e de como essas ações devem ser trabalhadas.
Ambas relatam ter a consciência de que não existe educação sem afetividade, e de que é imprescindível que na Educação Infantil o educar esteja entrelaçado ao cuidar. Dessa maneira partem do pressuposto de que o cuidar e o educar se apresentam de forma indissociável no processo de construção do conhecimento e que o seu trabalho tem como objetivo o pleno desenvolvimento da criança.
Para elas essas ações no dia-a-dia se tornam muito difíceis principalmente pela falta de espaços, de recursos nas instituições infantis e também da falta de investimento na capacitação dos professores da educação infantil. Que por causa dessa precariedade sentem muitas dificuldades em unir educação e cuidado, mas acreditam também que apesar das barreiras são capazes de realizarem uma pratica que façam dos obstáculos uma luta por melhorias em seu trabalho,  fazem da sucata um a forte aliada e que buscam sempre o apoio da família, pois sabem da importância dessa, e que a  instituição não substitui a família, por isso, contam sempre com ela.
Afirmando-se responsáveis para garantir às crianças condições de cuidados associados a educação, sabem da importância que tem o cuidar e o educar.
È interessante ressaltar que ambas trabalham na mesma sala e que entre elas não existe a situação em que uma cuida e a outra educa, pelo contrario são tão responsáveis pelo cuidar como pelo educar.
Disseram que procuram trabalhar oferecendo condições para que ocorra a construção de conhecimentos, vivenciando o cuidar e o educar de forma mais efetiva, estabelecendo com a criança uma relação afetiva, quando  a ajudar a alimentar-se, a tomar banho , a vestir-se etc.
Que trabalham desenvolvendo na sala cantinhos que abrangem várias situações que propiciam estas ações de forma interligadas.
Também falaram das dificuldades que ainda encontram para vencerem a dicotomia existente no cuidar/educar, porque infelizmente ainda existe presente no cotidiano da instituição infantil o pensamento de que cabe a creche a função de cuidar e a pré-escola a de educar. E que sabem que ainda há muito que ser mudado para que a prática da Educação infantil seja permeada do cuidar e do educar.
Os estudos e a entrevista que realize a cerca desse tema me fez ver o quanto é urgente olhar para a situação atual da Educação Infantil e refletir possíveis rumos políticos, sociais e educacionais, tendo em foco o cuidar e o educar.
É notável a crise profunda de valores em que vivem as famílias hoje; a inadequação dos espaços das creches e dos centros de Educação Infantil; a falta de verbas; o excesso de crianças nas escolas públicas; o desnorteamento dos professores frente as políticas e diretrizes que, não raro, oscilam a cada gestão.
Sem recursos concretos os professores se deparam com questões complexas e muitas não sabem como auxiliar as crianças que as enfrentam, e que são tantas, como os casos de violência, situações do sono de alimentação inadequada, desequilibradas, que fazem com que os educadores se sintam desamparados em suas iniciativas.
A infância tem que ser vista como um momento de construção de conhecimentos e potencialidades emocionais, sociais, intelectuais, físicas, éticas e afetivas, entre outras. Nas instituições de Educação Infantil é importante oferecer condições para que isso ocorra, tendo em vista que nessa faixa etária as aprendizagens acontecem de forma integrada no processo de desenvolvimento, como fica claro no RCNEI.

“Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, ao conhecimento mais amplo da realidade social e cultural” (RCNEI, vol. 1; p. 23).

É imprescindível que a instituição de educação infantil ligue de forma significativa o cuidar e o educar, e não diferencie e nem hierarquize os profissionais e as instituições infantis.
Quando há um envolvimento entre quem cuida e quem é cuidado, a professora tem um meio através do qual é possível ler as diversas expressões das crianças, suas formas diferenciadas de comunicação, tornando o processo de educação e cuidado das crianças pequenas mais afetivas, intervindo no sentido de acolher e envolver a criança nos espaços educativos, contribuindo para o desenvolvimento em sua totalidade, fazendo-se necessário a indissociabilidade entre cuidar/educar, tornando a parceria com a família o diferencial na formação do educando.
É importante que a instituição infantil não seja pensada como substituta da família, mas como ambiente de socialização diferente da família, que alem de presta cuidados físicos, ela cria condições para os seus desenvolvimentos cognitivos, simbólicos, social e emocional; que são equipamentos educacionais e não apenas de assistência; que integram funções de cuidar e educar. Nela se dá o cuidado e a educação de crianças que aí vivem, convivem, exploram, conhecem, construindo uma visão de mundo e de si mesmas, construindo-se como sujeitos.
Portanto, é preciso mudar essa concepção que cabe às creches a função assistencialista e às pré-escolas as de caráter educacionais; as crianças não são maquinas nem destituídas de sentimentos, onde um professor pode trabalhar somente com o intelectual e um outro com a assistência relacionada ao cuidado, e, por conseguinte acabar com a dicotomia cuidar/educar.
Para promover o desenvolvimento das crianças é preciso muito mais do que isso, o educador em todos os momentos deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras, mas sim sentir e proporcionar às crianças de forma afetiva e prazerosa, momentos que lhe façam crescer, refletir e tomar decisões direcionadas ao aprendizado com coerência e justiça, tornando-se aptas a viverem em sociedade, o que não é tarefa fácil.    



             
 
 


  
REFERENCIAS

ALMEIDA, A.C. Currículo da pré-escola e formação do educador em serviço. Anais da 17ª Reunião Anual da ANPED: Caxambu, 1994.


BRASIL. Referencial curricular para a educação infantil. V. 1, Brasília: MEC/SEF, 1998.

BUJES, M. I. E. O pedagógico na educação infantil: uma releitura. Anais da 21ª Reunião Anual da ANPED: Caxambu, 1998.

CAVICCHIA, D. de C. Formação Continuada de educadores para interação creche / pré-escola num programa de cooperação universidade prefeitura. Anais da 17ª Reunião Anual da ANPED: Caxambu, 1994.

COUTINHO, Ângela Scalabrin. As crianças no interior da creche: a educação e o cuidado nos momentos do sono, higiene e alimentação. Florianópolis, SC. Dissertação de Mestrado. UFSC – 2002.

OLIVEIRA, Z. de M. R. Educação infantil: muitos olhares. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1995.



ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Planejamento, ação fundamental para o desenvolvimento de um bom trabalho.

A educação infantil na última década do século XX sofreu mudanças significativas, e o trabalho que tinha caráter apenas assistencialista passou a ser permeado pelo “cuidar e educar”, dessa forma o profissional atuante nessa modalidade de ensino que era chamado de atendente, passa a ser o Educador Infantil. Este, por sua vez, é o atual responsável pela organização do trabalho docente, realizado com as crianças dos centros de Educação Infantil.
O objetivo maior da educação infantil é o de promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças de 0 a 6 anos. Para tanto é necessário q este trabalho para seja planejado. Infelizmente muitos educadores têm manifestado uma opinião negativa em relação ao trabalho docente de elaborar, executar e avaliar os planos. Mas, os professores precisam compreender que o planejamento não é uma ação mecânica, desvinculada da competência e do compromisso de Educador Infantil. Nesse sentido se torna  urgente resgatar no trabalho docente os procedimentos que envolvem o saber do professor e o saber fazer, além de sua atitude em relação ao seu trabalho como educador, ligados, portanto, diretamente á sua competência técnica e ao seu compromisso profissional.
O planejamento deve fazer parte da ação diária orientando quais os caminhos que o professor deve tomar em relação ao processo de ensino aprendizagem.
È por meio do conteúdo educacional e das experiências significativas de aprendizagem que a escola, além de propagar de forma sistematizada os conhecimentos, também promove, na pratica diária da sala de aula, a construção de valores necessários à formação das novas gerações. Assim “é por meio dos conteúdos curriculares que alcançamos os objetivos estabelecidos para o processo educacional” (HAIDT, 2003, p. 139).
Os conteúdos abrangem atitudes valores e normas e, vão alem do que fatos, conceitos e princípios. Portanto, o planejamento deve conter os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, e deve ser o reflexo do que o professor pensa e acredita em relação à criança que quer formar, pois, o ser só se torna humano quando é capaz de ter as capacidades oferecidas por esses conteúdos que são capazes de oferecer o conhecimento que realmente provoca uma mudança interna levando, as crianças à uma refletir e posicionar  se frente as situações sociais. E as diretrizes servem para auxiliar a escola a desenvolver o seu papel de ajudar a criança a construir a cidadania.
Os conteúdos curriculares para a educação infantil estão no (BRASIL, 1998) organizados em eixos de trabalho, porem muitos conteúdos estão contemplados em mais de um eixo. O professor ao planejar precisa vincular todos esses eixos, tornando o seu plano interdisciplinar e flexível, para que a aprendizagem seja mais significativa.
Para formar um sujeito autônomo e participativo o professor dispõe de várias alternativas e uma delas é o trabalho com projetos. Vale destacar que a pedagogia de projetos não possui um esquema único e rígido para sua organização, pois dependerá do tipo de problema, do seu vinculo com a temática em discussão e com as experiências previas dos alunos. Outra dica importante é que para a efetivação adequada de um projeto é o seu planejamento prévio. No entanto, ele é resultado da construção coletiva entre professor e aluno.
Outro ponto relevante no trabalho docente é a avaliação, que para ser significativo o professor precisa romper com as imposições administrativas uniformizadas e voltar o seu olhar para a aprendizagem do aluno, valorizando, sobretudo, a singularidade e a identidade presentes na ação educativa.
Ela deve ser pautada pela observação e reflexão, permitindo a construção de um cotidiano escolar significativo e, portanto, sinônimo dos interesses, das necessidades das crianças em questão, alem de possibilitar um feedback   quanto a prática docente.
Portanto, para que haja a promoção do ensino e da aprendizagem no contexto da Educação Infantil é fundamentalmente importante que o trabalho docente seja organizado, que tenha bem claros os objetivos a serem alcançados, planejados conscientemente de forma estruturada e organizada.

REFERENCIAS:
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998.

HAIDT, R.C.C. curso de didática geral. 7. Ed. São Paulo: Àtica, 2003.

Projeto Música na Educação Infantil


PROJETO DE INTERVENÇÃO

1. Identificação da instituição:
Escola Municipal Pedro Paulo de Castro. Situada a avenida Belarmino Martins Silva. Feira da Mata-BA.
2. Carga horária:
20 horas
3. Quem se torna responsável em aplicar o Projeto:
o pedagogo juntamente com os professores e com o apoio da direção.
4. Temática – conteúdo  
“Música na educação infantil

5. Introdução: 
Ao realizar o estágio de gestão na Escola Municipal Pedro Paulo de Castro, pude observar que as crianças gostam muito de música. Também pude perceber que muitos professores estão preocupados em incluir o trabalho com a música nas atividades realizadas em sala de aula, principalmente nas brincadeiras e que sabem da relevância de se trabalhar a musicalização. Mas, foi possível perceber ainda, que muitos encontram dificuldades para realizar esse trabalho.
Ao conversar com o pedagogo dessa instituição levantei questionamentos à cerca desse trabalho, fizemos então reflexões à cerca dessa temática, e o mesmo relatou que os professores ainda se sentem despreparados para desenvolver atividades que trabalhem o eixo música. O mesmo me sugeriu então que desenvolvesse um projeto que abordasse essa temática, na tentativa de auxiliar os professores no desenvolvimento junto às crianças, possibilitando assim um trabalho mais significativo com a música na Educação Infantil.

6. Justificativa:
.A Educação Musical é uma excelente ferramenta para o desenvolvimento de habilidades verbais, físicas, sociais, mentais e emocionais.
A “liberdade” de criar e adaptar é uma das características próprias da Educação Musical, através da qual as atividades tornam-se atraentes para as crianças que buscam a cada instante novas descobertas que lhes satisfaçam a curiosidade.
O corpo da criança é o ponto de partida para a Educação Musical, a voz da criança tembém é um um precioso instrumento.
A música deve fazer parte do cotidiano escolar como um dos elementos formadores do indivíduo. Portanto, o professor precisa saber observar quais são as necessidades de seus alunos e conhecer o desenvolvimento cognitivo de cada idade e suas potencialidades para que possa escolher atividades que venham de encontro com seus objetivos e realizar um trabalho interdisciplinar.
A música na educação, não deve ser usada apenas como experiência estética, mas como instrumento facilitador do processo de aprendizagem, como ferramenta para tornar a escola um lugar mais alegre e receptivo, possibilitando a ampliação do conhecimento musical do aluno, afinal a música é um bem cultural e seu conhecimento não deve ser privilégio de poucos.
A escola deve oportunizar a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico.

7. Objetivo geral:
Proporcionar às crianças oportunidades de viver e refletir em seu cotidiano sobre questões musicais, numa prática sensível e expressiva propiciadora de condições para o desenvolvimento de habilidades, de criação de hipóteses e de formulação de conceitos.

8. Objetivos específicos:
·           Identificar elementos da música como forma de expressão e interação com o outro, expandindo seu conhecimento de mundo;
·           Ampliar o conhecimento musical, compreendendo as caracteristicas do som, sua propriedades e possibilidades de atividades ligadas ás variadas formas de expressão artistica como a música;
·           Utilizar a improvisação, interpretação e composição  musical para identificar e expressar sensações, sentimentos e pensamentos.

9. Fundamentação teórica:
Muitas instituições de educação ainda trabalham a música, tendo como objetivo apenas formar hábitos, atitudes e comportamentos, fazendo uso da música para trabalhar a fixação de conteúdos, como datas comemorativas, letras ou números. Não podemos encarar a música como  algo pronto ou como proposta de reprodução, mas como uma linguagem cujo conhecimento se constrói.
A inclusão de crianças portadoras de necessidades educacionais especias, pode ser favorecida com atividades de musicalização, esse favorecimento se dá por meio de seu caráter lúdico e de livre expressão, não exerce pressões e nem cobranças de resultados é uma prática oferecedora do alívio e do relaxamento da criança, favorece a desinibição, possibilita o envolvimento social e desperta a apropiação de valores e de atitudes de respeito consigo e com o outro, oportunizando novas aprendizagens.
De acordo com os Referencias Curriculares Nacionais,

O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para odesenvolvimento da expressão, do equilibrio, da auto-estima e autoconhecimento, além de poderosomeio de integração social. (BRASIL, 1998.p. 49).

O ambiente fornece  estímulos sonoros à criança desde o nascimento, e ela reage a esses estímulos por meio do balbucio ou gritos como forma de manifestar sons. Com o passar do tempo, vai aumentando esse repertório sonoro que lhe permite se comunicar com o outro e com o mundo em que vive.
A Educação infantil deve propiciar ás crianças apropiação do conhecimento para praticar, reconhecer e descobrir o ritmo e o som de forma livre e organizada, partindo dos movimentos corporais e em seguida extra corporal: sons da natureza, sons do ambiente, sons dos instrumentos e eletrônicos e etc. Tornando-se um trabalho de desenvolvimento global que possibilita à criança utilizar suas capacidades para uma aprendizagem que respeite suas especificidades.
De acordo  com Penna, (1990, p.22), “[...] musicalizar é desenvolver os instrumentos de percepção necessários para que o indivíduo possa ser sensível a musica apreendê-la, recebendo o material sonoro/musical, como significativo”.

A música se concebe como um mundo que conjuga expressão de sentimentos, ideias, valores culturais e facilitadoras da comunicação do ser humano com o outro e como mundo no qual está inserido. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser entendida como uma ponte facilitadora do processo educacional. Nesse sentido torna-se imprescindível que se faça necessária à sensibilização dos educadores para que os mesmos busquem despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, pois, a música fala de forma direta ao corpo, à mente e às emoções.
As escolas precisam ter o cuidado para que as atividades musicadas realizadas pelas mesmas não tenham como meta formar músicos, mas de proporcionar através da vivência e compreensão da linguagem musical oportunidades de se abrir canais sensoriais, mediando à expressão de emoções, alargando a cultura geral e contribuindo para a formação integral do ser.
Nesse sentido Jeandot escreve,
(...) uma aprendizagem, voltada apenas para os aspectos técnicos da musica é inútil e até prejudicial, se ela não despertar o senso musical não desenvolver a sensibilidade. Tem que formar na criança o musicista, que talvez não disponha de uma bagagem técnica ampla, mas será capaz de sentir, viver e apreciar a música (Jeandot, 1993, p.21).

A música deve fazer parte do cotidiano escolar como um dos elementos formadores do indivíduo. Portanto o professor precisa saber observar quais são as necessidades de seus alunos e conhecer o desenvolvimento cognitivo de cada idade e suas potencialidades, para que possa escolher atividades que venham de encontro com seus objetivos e realizar um trabalho interdisciplinar.
O trabalho com a música na Educação Infantil, deve ser uma proposta de socialização em grupo e não apenas de formação de conteúdos acadêmicos, centrada no desejo de proporcionar a criança a experimentação de situações com as quais certamente no futuro irão se deparar no decorrer de suas vidas.
Portanto, ao trabalhar a música na escola é de fundamental importância que essa seja entendida como um agente facilitador do processo de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem. Nessa perpesctiva, é necessário imbuir nos professores e em toda comunidade escolar a sensibilidade para despertar a consciência sobre oportunidades que a música oferece no favorecimento para a ampliação das potencialidades dos educandos, uma vez que ela fala diretamente, com o corpo, com a mente e com o campo emocional, entedendo assim a influência que essa provoca nos  diferentes aspectos do desenvolvimento humano.

10. Metodologia:
O pedagogo deverá reunir os professores na atividade complementar da escola, e fazer a leitura do projeto, explicando seu processo de criação e de execução. O mesmo deverá promover momentos de estudo à cerca da temática, orientar os professores, quanto às atividades propostas, bem como sobre a importância do mesmo, acompanhar diariamente o trabalho dos educadores, para que assim possa orientá-los, fazendo intervenções quando necessário e dando sugestões sempre que lhe for solicitado.
Após a execução do projeto deverá sintetizar a avaliação juntamente com os professores e direção, que será realizada por meio da observação, da reflexão e do diálogo, tendo como objeto as diferentes manifestações das crianças e educadores, buscando focalizar aspectos positivos do trabalho, bem como assinalar novas propostas de aprendizagem, a partir dos resultados obtidos.

Hora da roda: fazer  um círculo com as cadeiras e pedir as crianças para se sentarem, iniciar  uma conversa e explicar o projeto para elas, falar sobre as atividades que serão desenvolvidas e a importância da mesmas, através dessa conversa buscar saber qual o tipo de música mais ouvida no cotidiano delas, através do relato das crianças e também dos conhecimentos prévios do alunos em relação a música. Conversar sobre os instrumentos musicais e perguntar aos alunos quais os que eles conhecem, os que ja ouviram falar ou que já viram na tv.
Afixar na parede um cartaz com a letra da música Loja do Mestre André, ler varias vezes com eles em seguida perguntar quais os nomes de instrumentos aparecem na música, depois cantar a música com todos, após cantar algumas vezes, pedir que se levantem e ensinar-lhes a coreografia da música, daí então cantar e fazer os movimentos.
Apresentar figuras dos instrumentos musicais, utilizando um retroprojetor ou gravuras e fazer uma pequena explanação  sobre cada um deles. Utilizar os CD da coleção novos caminhos, que tem os sons dos instrumentos para que os alunos possam reconhecer o som de cada um deles, daí então pausar o Cd ao som de cada instrumento, para que os eles possam falar o nome daquele que produz cada som.
Formar grupos de quatro a cinco crianças e distribuir cartolinas, revistas, tesoura, cola e pincéis, para que elas recortem figuras dos instrumentos e que cada grupo faça o seu cartaz, após o termino de confecção dos cartazes levar os alunos para o pátio e pedir que fixem os seus cartazes nas paredes da escola para que toda comunidade escolar possa apreciar.
Sentar todos em carpetes e iniciar a roda musical, o professor num primeiro momento  irá cantar músicas com as crianças, num segundo momento abrir um espaço para que cada uma cante a música que mais goste. Orientar a todos para que fiquem de pé explicar o que será feito nesse momento e cantar fazendo a coreografia das músicas.
Distribuir os carpetes na sala, para  os alunos sentarem, dar inicio ao DVD com o vídeo Cadeiradas, do grupo Barbatuques, que pode ser baixado do youtube. Quando terminar de ver o vídeo fazer discussões sobre o mesmo. Após essa discussão orientar às crianças para produzirem diferentes sons utilizando o próprio corpo. Ex: bater palmas quando ouvir sons agudos, bater os pés quando ouvirem sons graves, pater no peito quando ouvir sons de longa duração, bater os dedos na palma da mão quando ouvirem sons de curta duração. logo após deixar que eles mesmos façam a percussão corporal criando seus próprios movimentos.
Hora da história, levar os alunos para  o pátio da escola, todos deverão sentar em círculo, o professor então iniciará a contaçao da história “visita ao papai urso”.
Era uma vez, um ursinho que foi visitar seu papai urso, ele morava lá do outro lado da floresta.
O ursinho começou a andar , andar... ( todos deverão estar sentados e batendo as mãos nas pernas, as batidas devem ser lentas para quando o ursinho andar devagar e aceleradas para quando ele andar rápido. Repetir esse movimento toda vez que o ursinho andar).
Andando na floresta o ursinho encontrou um rio ( fazer barulho da água), e o que ele fez? – Ele nadou, nadou, quando de repente olhou para o lado e viu um jacaré, assustado ele começou a nadar rápido , rápido, cada vez mais rápido( gesticular o nado), até chegou do outro lado todo molhado e começou a se sacudir até enxugar.
E o ursinho continuou andando, andando, andando, até que chegou a um milharal, começou a atravessar ( esfregar as mãos umas nas outras fazendo barulho), atravessou e então começou a se coçar todo, coçou, coçou até passou ( coçar todo o corpo).
O ursinho continuou andando, andando, andando pela floresta, aí ele viu uma ponte enorme que teria que atravessar, o ursinho ficou com medo, mas de repente ele ouviu o barulho de uma onçaaa, ele atravessou a ponte correndo. - vamos correr? Corre, corre, corre... (bater no peito com o punho cerrado para fazer o barulho dos passos na ponte).
Do outro lado da ponte ele avistou uma árvore, e subiu (gesticular com as mãos como se estivesse subindo na árvore). Olhou para ver se a onça tinha ido embora (fazer gestos de olhar para baixo). Já foi? Jáaa, então desceu (movimentos).
Como já estava cansando foi andando bem devagar , de repente ele avistou uma enorme montanha e ficou pensando no que fazer para chegar do outro lado, teve a ideia de voar, voou voou voou, só que apareceu um enorme gavião e ele voou cada vez mais rápido, ( movimentos de voo), chegou do outro lado e começou a descer.
Ele continuou andando ansioso para chegar do outro lado, olhou para ver se já avistava a casa do papai urso. Quando avistou a casa do papai começou a correr, correu,correu,correu até chegou.
Chegando na casa bateu na porta Toc, Toc,(bater na cadeira ou mesa), o papai urso abriu a porta( fazer barulho da porta abrindo), e o ursinho deu lhe um grande abraço e então eles fecharam a porta (novamente baruho da porta), e nós? ficamos do lado de fora. Até a volta do ursinho para a casa da mamãe.
Com os alunos sentado em círculo propor a brincadeira Nome das Notas Musicais, que é uma adaptação da brincadeira “batata quente”.
Em uma caixa decorada com as notas musicais colocar diversos nomes de música conhecidas das crianças, entregar a caixa a uma delas e explicar a brincadeira. Em seguida começar a parlenda: “Lá em cima do piano tem um copo de veneno quem bebeu morreu e o culpado não fui eu dó ré mi fá sol lá si dó si lá sol fá mi ré dó.
Todos devem cantar a primeira parte e um de cada vez falará o nome das notas no ritmo e vai passando a caixa de mão em mão, quem ficar com a caixa na última nota, abrirá a caixa e sorteará uma música que deverá ser cantada no centro da roda, podendo os outros colegas ajudarem quando algum não se sentir a vontade para cantar sozinho.
Se quiser pode acelerar o pulso para que a brincadeira se torne mais divertida e dinâmica.
Escolher uma música de interesse dos alunos, ouvir sua gravação, e depois cantá-la alternando a voz em grave, aguda, rápida, lenta.
Distribuir folhas de papel A4, canetinhas coloridas, lápis de cor e solicitar que façam a ilustração da música ouvida. Depois afixar os desenhos no mural da sala de aula, possibilitando que todos possam apreciar os trabalhos uns dos outros.
Convidar os pais para irem passar o dia na sala de aula com seus filhos, solicitar à aqueles que tenha algum instrumento que o  traga.
Formar uma grande roda no pátio da escola (que poderá ser feita com os pais de todos os alunos da escola), e conversar com as crianças sobre a presença deles na escola naquele dia, fazendo questionamentos à cerca dos instrumentos que eles trouxeram, em seguida fazer a organização para que cada  pai possa tocar seu instrumento.
Pedir aos pais que ajudem as crianças no manuseio dos instrumentos explicando a eles sobre cada um.
Após o término da exploração, dar inicio a uma apresentação musical de voz e violão com um cantor da comunidade ou região,que pode ser um pai,  buscando a participação de todos para cantar.
Encerrar com a distribuição de salgados e refrigerantes a todos os envolvidos no projeto.
Materiais:
CDs de músicas infantis, CD player,  ficha de avaliação e os instrumentos musicais, aparelho de som, papel A4, cartolinas, canetinhas coloridas, lápis de cor,tesoura, cola, DVD, revistas, carpetes, cola, retroprojetor, gravuras, fita adesiva,caixa, E.V.A.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
Atividades

segunda-feira
terça-feira
quarta-feira
quinta-feira
sexta-feira
Orientação  do projeto pelo pedagogo aos professores
      X




Acompanhamento do projeto pelo pedagogo
      X
    X
    X    
    X
    X
Apresentação do projeto
      X




Música mestre André
      X




Conhecendo os Instrumentos musicais

    X



Confecção de cartazes

    X



Roda musical

    X



Dança

    X



Apreciação de vídeo


    X


Percussão corporal


    X


Hora da história


    X


Dinâmica das notas musicais



    X

Apreciação musical



    X

Desenho



    X

Participação dos pais




    X
Show de voz e violão




    X
Avaliação do projeto
    X
    X
    X
    X
    X
Sintetização da avaliação



X


CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

      A avaliação deve acontecer através da observação e registro do envolvimento e da participação da turma durante as aulas, levando em conta os processos vividos, discussões e tarefas solicitadas, questionamentos individuais e coletivos, para perceber o envolvimento e a aprendizagem. Constiuindo-se numa feramenta para a readequação de objetivos, conteúdos, procedimentos e atividades e também de acompanhamento e conhecimento das crianças.

     





























REFERÊNCIAS:

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretária de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/ SEF, 1998.

JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da Música. 2 edição, Scipione. São Paulo, 1993.

Música, Movimento e Artes Visuais.-1.ed.-São Paulo : DCL, 2006.2006. –(Coleção novos caminhos: formação continuada na sala de aula/ coordenação Aline Corrêa de Souza, Lucila Soares P. Ferraz)

PENNA, Maura. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990